22 de janeiro de 2009

Teorema da conspiração 3

[Parte 1]

Cavou o túnel
Passou pela chaminé
Fugiu

E nas entorpecentes cordas da guitarra
Viajou, flutuou
Far away


[Parte 2]

Apertou o botão
Deu-se novamente a ignição
E haveria perdão
Se houvesse necessidade na ocasião

Na sala de espera
Pensamentos confusos
Quando se abre a porta do consultório
Ao invés de um branco anormal doutor compulsório
Vêem-se brilhos radiantes, difusos
Da metálico-envidraçada esfera

É esta atmosfera
Em que o tempo não opera

Há um cinzeiro gigante
Sobre a minha cabeça pensante
E quando você os olhos abrir
Vai sentir a fumaça sumir
E sorrir
Meu grande cigarro de filtro branco
Vai secar com seu calor
Todo seu pranto
E sufocará com força o rancor

Casa
Casa de novo
Casa enfim
É bom ter um lugar pra mim
Vou fritar a asa
E cozinhar um ovo


Nenhum comentário: