24 de maio de 2009

Aceso como outro cigarro

DEBRUÇADO SOBRE O CAFÉ

Não escreveremos idéias inválidas
Ou validaremos experiencias falhas

A técnica não passa de uma rede de sustentação teórica, imprevisivelmente dominada pelas variações subjetivas possíveis a cada aplicação.

Não estou nervoso
Não estou sorridente

Caí da cama no chão rancoroso
E esqueci o meu entorpecente

Além da casa distante que se vê na colina, que é motivo de tantas estórias alucinantes, medos e reviravoltas estomacais dissonantes, há uma outra civilização imperturbada, cuja existência por nós ainda não foi tocada, e nos mantém “a salvo” de nossa própria consciência auto-conspiratória.

Ah... A alegria inafundável da monotonia entediante do domingo de manhã.

[KILLING ME, KILLING YOU - Alonso Díaz, 2008]

9 de maio de 2009

In and Out of Love (Armin Van Buuren feat. Sharon den Adel)

[Composition: Sharon den Adel]





See the mirror in your eyes
See the truth behind the lies
Your lies are haunting me
See the rhythm in your eyes
Given answer to the why
Your eyes are haunting me

Oh, falling in and out of love
In love, in love
Oh, falling in and out of love
In love, in love

See the mirror in your eyes
See the truth behind the lies
Your lies are haunting me
See the rhythm in your eyes
Given answer to the why
Your eyes are haunting me




Oh, falling in and out of love
In love, in love
Oh, falling in and out of love
In love, in love




Why can't you see it
Why can't you feel
In and out of love each time
Why can't you feel it
Why can't you see it
In and love out of love

Keep, keep running
Keep, keep falling
Let it fade away
You keep, keep running
Keep, keep falling
Let it fade away
Keep, keep running
Keep, keep falling
Let it fade away

Oh, let it fade away




5 de maio de 2009

Desejum

Até o dia de eu morrer

Eu tenho de ter visto o dia nascer
Eu tenho de ter corrido atrás dos seus passos fugidios

Não é fácil
Prever o esquecimento rápido
Não é muito cômodo
Se sentir passageiro de um seletivo ávido

Mas o tempo agora é favorável a mim
Que dirige a nau, que obtém os préstimos do Sim

Até o dia de eu morrer

Eu tenho que ter visto minha palavra prevalecer
Eu tenho que ter beijado seus lábios e lhe causado toda a sorte de arrepios

Eu tenho que ter sonhado acordado de novo
Eu tenho que ter disseminado Atom no meio do povo

Eu tenho que ter lhe abraçado na varanda ao fim da madrugada
Eu tenho que ter lhe amado nesse chão de aparência encerada

Eu tenho que ter aberto a janela durante a noite de Lua
Eu tenho que ter contemplado outra vez sua silhueta nua

Então toda manhã parece ser igual
Não será assim como eu quererei
Com uma rotina de previsão e final
Entre surpresas e expressões de felicidade lhe porei

Eu tenho que ter saído pelo matagal causando com minha máscara
Eu tenho que ter tido aulas mais intensas de Báskara

Eu tenho que ter gritado seu nome em vias públicas
Eu tenho que ter te perseguido loucamente em situações únicas

Até o dia de eu morrer
Eu tenho de ter sido o que você merecer