23 de abril de 2009

Há uma pequena desordem no pátio central

Todos sentados!

(Vozes ao fundo)

Bagunça desordenada, nos abençoe!

E você, me abrace forte

Comemos chocolates, mousses e pudins

Olhando pela fechadura da janela

E catando anjos, matando-os com nossos marfins

Você precisa se inovar, querido!

(E me abraçar forte)


Esquiamos nesse frio, sem freios

Nunca tão fundo, nunca tão seriamente

Antes que os ruídos acabem

Antes que me seja possível ouvir meus pensamentos, me abrace forte!

Ah, ah, ah
É o estímulo, é o princípio
Ah, ah, ah
É o precipício...

Além, para além do deleite
A princesa eleita balança suas tranças douradas na sacada
E por detrás a bajulam os políticos patrióticos, os desafortunados metódicos
Felizes agora, infelizes depois, quando estiver a monarquia restaurada

Ah, ah, ah...

E você, me abrace forte!

As entidades nos protegerão
Fogos, vértices, arestas
Minhas ferramentas de precisão
Vou continuar lhe vigiando pelas frestas (nunca dorme)

Nunca dorme!
Nunca dorme!
Nunca dorme!

(E enquanto sonhamos tudo isso,
descendo ao inferno pela escada do paraíso,
me abrace forte, querido!)

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