(Vozes ao fundo)
Bagunça desordenada, nos abençoe!
E você, me abrace forte
Comemos chocolates, mousses e pudins
Olhando pela fechadura da janela
E catando anjos, matando-os com nossos marfins
Você precisa se inovar, querido!
(E me abraçar forte)

Esquiamos nesse frio, sem freios
Nunca tão fundo, nunca tão seriamente
Antes que os ruídos acabem
Antes que me seja possível ouvir meus pensamentos, me abrace forte!
Ah, ah, ah
É o estímulo, é o princípio
Ah, ah, ah
É o precipício...
Além, para além do deleite
A princesa eleita balança suas tranças douradas na sacada
E por detrás a bajulam os políticos patrióticos, os desafortunados metódicos
Felizes agora, infelizes depois, quando estiver a monarquia restaurada
Ah, ah, ah...
E você, me abrace forte!
As entidades nos protegerão
Fogos, vértices, arestas
Minhas ferramentas de precisão
Vou continuar lhe vigiando pelas frestas (nunca dorme)
Nunca dorme!
Nunca dorme!
Nunca dorme!
(E enquanto sonhamos tudo isso,
descendo ao inferno pela escada do paraíso,
me abrace forte, querido!)

Nenhum comentário:
Postar um comentário