Nas infantes fontes de esperanças
E vá
E não olhe mais
Ouça todos os clamores
Os desesperos dos senhores
E vá
E não olhe pra trás
Veja, estão todos lhe acenando
Perceba os corações e seus clamores lhe ovacionando
Há nas multidões um sentimento de paz
E no seio do lar, um vazio, um medo
Estou deixando o futuro ir de modo fugaz?
Olhe minhas mãos calejadas
Mas não reclamo, te dou forças encorajadas
E vá
E dê um passo a frente
Sinta meus olhos cerrados
Suas pálpebras e cílios, molhados
Mas me mantenho firme
Piso forte essa saudade que me deprime
E quando já estiver a noite em alta
Quando a solidão bater forte, nesse campo de sorte
Pense que tanto quanto eu aí, você aqui faz falta
E vá
E batalhe bravamente

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