10 de março de 2009

Eternidade, ou algo maior assim

Luzes brilhantes
Pessoas que circulam um núcleo vazio
Há gritos dissonantes
Ao verem que procurar o porquê agora é demasiado tardio

Árvores de lembranças
Remotas e profundas
Por que me evocam longínquas esperanças,
Se já são inúteis e moribundas?

Eles estão procurando
Por algo que os faça melhor
Um coletivo que roga se tornar maior
Mas vão assim se cansando

E em seus olhos vejo
A fuga do ardente desejo

O tempo está passando depressa
E a busca parece logo chegar ao final
E que lhes abençoem as entidades
Se no fim do livro constarem as verdades

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